Os grandes bancos brasileiros decidiram aderir ao programa do governo para socorrer micro e pequenas empresas na crise. Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal oficializaram a participação, enquanto Bradesco e Banco do Brasil já decidiram apoiar a linha. A adesão dos pesos pesados ao Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) é visto como um processo natural. Na prática, porém, não garante sucesso à iniciativa.
Do lado dos bancos pesam questões como os custos operacionais para colocar o programa de pé. Ainda jogam contra questões que diminuem a atratividade da modalidade para os bancos por conta do juro estabelecido pelo Pronampe (Selic + 1,5%), considerado baixo diante do risco das micro e pequenas empresas, agravado com a crise.
Do outro lado, para micro e pequenos empresários, a forma de contratação, reflexo do modelo desenhado, é vista por especialistas como burocrática e lenta. Na Caixa, por exemplo, o pedido do empréstimo poderá ser feito pelos canais digitais, mas a assinatura do contrato ainda tem de ser no meio físico.
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