(48) 3242-0530 | artecon@artecon.cnt.br Siga-nos nas redes sociais:

PIB do Brasil registra queda de 4,1% em 2020

Home / Notícias / Economia / PIB do Brasil registra queda de 4,1% em 2020
Publicada em 04 de Março de 2021

Com a pandemia, PIB registrou a pior queda em 24 anos

Devido o impacto da pandemia do coronavírus, o PIB brasileiro registrou uma queda de 4,1% em 2020, em comparação ao mesmo período do ano passado. É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. 

Os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%. 

No quarto trimestre, o PIB apresentou alta de 3,2% na comparação com trimestre anterior, mas registrou queda de 1,1% em relação ao mesmo período de 2019. 

PIB

Em valores correntes, o PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, totalizou R$ 7,4 trilhões no ano passado. 

O PIB per capita (por habitante) alcançou R$ 35.172 em 2020, recuo recorde de 4,8% em relação a 2019. 

O resultado é efeito da pandemia de covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. 

Queda no consumo

Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração, segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Responsáveis por 95economia nacional, os setores de serviços e indústria tiveram quedas importantes em 2020. 

Por outro lado, a agropecuária cresceu. Veja em seguida o desempenho por atividade:

- Consumo das famílias: -5,5%;

- Consumo do governo: -4,7%;

- Serviços: -4,5%;

- Indústria: -3,5%;

Investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo):

- 0,8% Agropecuária: +2%.

Pandemia

O ano de 2020 foi marcado pela crise de coronavírus. Em março, com a primeira onda do vírus, a maioria dos estados e municípios determinaram o fechamento do comércio e dos serviços não essenciais na tentativa de achatar a curva de casos e óbitos. 

As medidas causaram pouco impacto no PIB do primeiro trimestre do ano, que teve queda de 1,5%, e afetaram em cheio o indicador no segundo trimestre, com uma queda histórica de 9,7%. 

A economia chegou a apresentar sinais de melhora no terceiro trimestre, com alta de 7,7%, impulsionada pelo relaxamento de algumas medidas de restrição, mas desacelerou nos últimos meses com a chegada da segunda onda.

A expectativa do mercado financeiro é de que o PIB brasileiro tenha crescimento de 3,29% em 2021, de acordo com o último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (1). 

Fonte: Portal Contábeis.


Compartilhe esta notícia nas nas redes sociais: